terça-feira, 7 de setembro de 2010

Política

Somos seres inseridos na política, organizados politicamente, vigiados e em posturas políticas de forma consciente ou inconsciente. O momento das eleições se aproxima e a cada quatro anos as nossas opções parecem que se deterioriam. Somos vítimas de promessas sem propósito, de uma perda de vivacidade, atentos constantes da incredulidade, do pessimismo. Isso independe do PT, PSDB, PV, PSTU, PSol e tantos outros P's que somos telespectadores. Há tanta coisa a se fazer e seguimos no mesmo texto, nas mesmas visões. Mesmo com o passar dos anos, das mudanças de políticos ainda nos debatemos com os mesmos jargões: fome, violência, saúde precária, educação náufraga. E estamos habituados a destinar a culpa desses cotidianos as entidades públicas, nos insentado do nosso compromisso diário e vigilante com o próximo. Com a necessidade de exercer a misericódia, de estender mais a mão, os ouvidos, os ombros, um pequeno tempo da sua rotina, por uma palavra amiga que pode salvar um suicídio, pela paciência em compreender mais o outro e amenizar a arrogância e as dores. Amyr Klink um comandante famoso brasileiro, que retrata suas viagens em livros muito bem vendidos pelo mundo, chegou a citar em uma de suas obras que passou por uma dificuldade em seu barco, ele deixou de funcionar, mas para ele o que foi mais difícil naquele momento, era admitir que a falha mecânica tinha sido sua culpa, exclusivamente sua, ou seja, ele não tinha a quem culpar, estava sozinho nesta viagem, e o não encaminhamento de culpa afligia seu ser. Admitir que erramos, é uma tarefa muito difícil. Por isso humildade está completamente desassociada de pobreza. Ser humilde independe da classe social, gênero, sexo, é o elo com índole, caráter. Com as eleições, é momento de ponderar nossa índole, nosso ser, o voto é um instrumento individual, intransferível, sério. Uma decisão impensada, pensando nos própios interesses, repercurte no todo, ai se faz a solidariedade, pensar no próximo, pensar que podemos escolher o melhor pelo todo é a nossa missão. Também existirão aqueles que dirão: Nenhum dos candidatos são ideais. Mas penso que dentre os que estão na coragem de seguir, é preciso escolher, não inutilizar seu principal instrumento de democracia. Mas sim exercê-lo com respeito em primeiro momento a você, acreditar que é possível mudar, justamente para que não se destine a culpa, que foi parcela sua como contribuinte apenas a terceiros.

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