terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Escola Pública x Escola Particular

Dentro dos trabalhos que tenho a oportunidade de ver na faculdade pelos meus alunos. Algumas questões no campo educacional me chamam a atenção. O discurso repetitivo sobre os velhos novos e rotineiros problemas que a escola impõe, acabam deixando as ações e o discurso repetitivo. Falar de escola, é um leque para inúmeras discussões, mas sempre acabamos por citar e fazer as mesmas coisas. Uma das repetições que gostaria de comentar é sobre o universo das escolas públicas e particulares. Há muito tempo atrás na implantação da instituição privada, os olhos para esse novo modelo não foi bem direcionado. existia toda uma desconfiança, afinal pagar pelo oferecimento da educação, parecia ser um ato negligente sem ferramentas de mensurar o controle do que seria oferecido (O mesmo olhar da atualidade sobre as faculdades Ead e algumas particulares logo no começo). Antes da democratização da educação, as escolas públicas ofereciam o melhor. Infelizmente a tomada da oferta possibilitou o descontrole e as instituições privadas assumiram o papel de confiabilidade e cada vez a procura pelo ensino privado cresceu. Os salários dos profissionais eram diferenciados, o modelo educacional também, promove-se assim alunos cada vez mais competitivos, lideres de sucesso e a escola pública entra num declínio significativo e descrédito do seu real papel. Lutar contra o SISTEMA virou bordão de justificativa para não fazer o diferencial. Na atualidade se colocarmos na balança os dois modelos, as diferenças se distanciaram, o ensino público dentro das suas inúmeras reformulações conseguiu galgar um interessante papel na sua prática,o que nos coloca numa missão reflexiva do ato de educar: Até onde nossa responsabilidade se propaga? Quando cito a responsabilidade é o ato do todo, do conjunto, do geral. estudando sobre Gestão Democrática e as inúmeras filosofias que se permearam na sua construção deste os temos primórdios, o ato demorático se gladia na sua real essência, essa vontade de uma maioria em respeito a uma minoria pouco se configura. Quando se utiliza involuntariamente o pensamento de Mengabizo que afirma que o progresso só se afirma na decisão de uma minoria, não foge do papel "demcrático" da atualidade, onde elegemos um determinado grupo para resolver nossas questões e nos esquivamos da responsabilidade de fiscalizar e cobrar quando algo da errado. O mesmo ocorre no ensino público. Dificilmente cobramos do ensino púbico com ênfase do ensino privado, pouco se visita a escola pública no rigor de uma escola privada, poucos são os pais que se tornam parceiros dos professores. Nisso abro um parêntese, na escola pública o aluno é problema da escola, os pais se esquivam de uma parceria mais efetiva o que não ocorre diferente da escola privada, como diz uma aluna minha: "Escola e Família nunca estiveram casadas". Mas no ensino privado os pais são mais arrogantes, na medida que entendem que o pagamento pela exclusividade lhe dão o direito de serem omissos no papel de correção conjunta do seu filho. Nesse caminhar as escolas públicas e privadas rumam por muitas vezes na mesma estrada. Uma solidão de parceria que bate na tentativa dos diálogos, de ter uma fiscalização mais eficaz. Posso afirmar que elas ainda se cruzam de mãos dadas nas incertezas, porque o ato educativo é desafiante, apenas os de alma pura e coração valente conseguem seguir na estrada.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Apresentação O.G.E Alunos do circuito 9

Perdão pela péssima qualidade! Mas a intenção é a melhor!!. os alunos do Polo de Ubaitaba, apresentando suas concepções sobre os processos que implicam a gestão escolar, com os lindos painéis.










Educação e Tecnologia


É interessante falar desse assunto. Atualmente vivencio ele nas aulas com os alunos. Pena que a maioria dos alunos não tem aproveitado os ensinamentos e os links das informações passadas. Apesar de trabalhar numa modalidade EAD, que justamente concentraria uma postura moderna, e de independência de seus usuários,ela (instituição) e eles (discentes) ainda estão longe de uma movimentação adequada das TIC's. Primeiro pelo laboratório sucateando da instituição talvez, mas não asseguro essa situação como válvula de escape para a resistência em usar o mecanismo. E como usá-lo adequadamente? Como também não me tornar mais um reprodutor em massa das peripécias fúteis que a internet também nos possibilitou?
É muito difícil! A internet nos torna refém as suas múltiplas facetas e novidades.Também se não tomarmos cuidado, ficamos numa rotina sem proporção coerente. A exemplo disso as redes sociais "bombam" e o seu uso no vazio perde o real sentido de abrir discussões interessantes e de cunho investigativo. Nesse sentido é necessário seu uso atualmente no campo educacional pois todos, eu ouso dizer todos obtêm conhecimento de sua existência. Mesmo aqueles que não possuem o computador pessoal, encontram não muito distante uma lan house, isso possibilita uma reflexão do quanto o "mundo" está acessível a mão das pessoas. As vezes com a política de "pena" dos alunos menos favorecidos financeiramente, acomodamos a exigência de pesquisas mais elaboradas. porém esses mesmos meninos acessam as redes continuamente para sites pornográficos e jogos. Está na hora de cobrar, de instigar, de apostar. Mas o processo de educação e uso dela na tecnologia, é um desafio cotidiano. A proposta dos blogs surgem para diminuir essas distâncias. Aqui podemos compartilhar informações, produções próprias, críticas construtivas e destrutivas porque não?! rs. Depois que assisti Comer Rezar e Amar, gravei em meu subconsciente que a ruína é um presente, porque ela possibilita o recomeço. Recomeçar... sempre é preciso. Como recomeçar educando numa possibilidade Tic's, sem perder a ética? Como utilizar a tecnologia a favor da educação, sem perder o controle do que se publica? Talvez a falta de parceria adequada entre escola e o universo dos alunos, seja o primeiro passo para se retomado. A língua dos professores de pouco é compreendida pelos alunos e vice e versa, além dos pais. Ahhh os pais, que nunca estiveram "casados" com a escola e no agora, conflitamos em valores e ensinamentos. Confesso estamos num labirinto. Educar hoje, é exercer no escuro, na incerteza. Tudo é normal, é natural, é "moderno". Não podemos perder o fio do limite, das fronteiras. Utilizar os mecanismos de Foruns, Redes Sociais, deve permear no respeito e na abertura de discussões. Ensinar que é preciso entender o outro lado, está aberto as múltiplas opiniões. Migrar constantemente na pesquisa. Não existe fórmulas prontas, mas a necessidade de sempre poder caminhar e revisar o caminho percorrido. 

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Futebol X Educação X Ética


Não sou a pessoa mais bem informada sobre futebol, pelo contrário não consigo ainda compreender quando é impedimento. Meu irmão é fissurado assiste a todos os jogos e fui me habituado a admirar essa arte maravilhosa, torcer (Flamengo e Bahia uma combinação super estranha) e principalmente observar nosso gingado particular, nossas viradas, dribles, coisa própria e inovadora do brasileiro. Quando estava estudando, não me recordo com precisão, mas uma das disciplinas que estudei, tratava das inteligências múltiplas de Gardner (psicológogo que trabalha o cognitivo educacional). Para ele nós podemos desenvovler ou apresentar até sete inteligências múltiplas, uma delas que enfoco agora é INTELIGÊNCIA CORPORAL-CINESTÉSICA, a inteligência corporal-cinestésica está relacionada com o movimento físico e com o conhecimento do corpo. É a habilidade de usar o corpo para expressar uma emoção (dança e linguagem corporal) ou praticar um esporte, por exemplo. Isso nos remete a compreensão mais amdurecida sobre Pelé, Ronaldo, Daiane dos Santos e tantos outros destaques do nosso esporte. Mas o que acredito ser mais importante além do talento empírico, é a postura, o comportamento, isso não se limita apenas no exemplo do esporte. Educação permeia em todos os campos, e deve ser o fio condutor para a formação do indivíduo, do homem, do ser. Falar de uma postura educada é também falar de ética, que é justamente um coquetel de conceitos juntos, é respeito, é cuidado, é responsabilidade, é sigilo, é compromiso consigo e com o outro de forma linear. Atualmente fomos acordados para um tititi no esporte, a postura do Neymar do Santos numa partida de futebol, a declaração do técnico adversário acordou para um problema grave a falta de educação. Certa vez li um texto muito legal sobre elegância, nele tratava o termo muito mais do que se portar bem numa mesa, escolher a roupa adequada as ocasiões ou falar línguas adversas. Elegância é acima de tudo educação, é humildade, é solidariedade, é reconhecer quando errou, é desculpar-se pelo erro. A falta de respeito do Neymar pelos companheiros de equipe, pelo tecnico de clube e principalmente pela falta de tato dos dirigentes em compreender que é preciso "educar" o Neymar, nos faz refletir sobre o quanto o compromisso do educar é incansável e nunca sai de moda. Educar é tarefa cotidiana, é dos pais, é da escola,é também de quem convive no entorno do indivíduo. Neymar é um exemplo claro de que é preciso muitas vezes parar, ele nos atenta a postura do Adriano no Flamengo o ano passado, o não profissionalismo, o egocentrismo, a sensação do Narciso. De achar que é o único, o principal, o insubstituível, a demissão do Dorival (Técnico do Santos, após episódio), aponta para a ética que vem se desvalorizando com o dia-a-dia. A falta de respeito com o profissional, repercutiu nessa demissão absurda, esse é o preço que se paga por tentar fazer o trabalho de forma correta, íntegra. Pode parecer que esssas notícias estão longe da realidade das nossas escolas, mas esses ídolos são a referência das nossas crianças, dos nossos alunos, e não fomentar ou tentar solidificar o caráter nessa fase da infância e adolescência nos trará prejuízos graves como a perpetuação em massa de novos Brunos, Neymars e Adrianos na sociedade.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Política

Somos seres inseridos na política, organizados politicamente, vigiados e em posturas políticas de forma consciente ou inconsciente. O momento das eleições se aproxima e a cada quatro anos as nossas opções parecem que se deterioriam. Somos vítimas de promessas sem propósito, de uma perda de vivacidade, atentos constantes da incredulidade, do pessimismo. Isso independe do PT, PSDB, PV, PSTU, PSol e tantos outros P's que somos telespectadores. Há tanta coisa a se fazer e seguimos no mesmo texto, nas mesmas visões. Mesmo com o passar dos anos, das mudanças de políticos ainda nos debatemos com os mesmos jargões: fome, violência, saúde precária, educação náufraga. E estamos habituados a destinar a culpa desses cotidianos as entidades públicas, nos insentado do nosso compromisso diário e vigilante com o próximo. Com a necessidade de exercer a misericódia, de estender mais a mão, os ouvidos, os ombros, um pequeno tempo da sua rotina, por uma palavra amiga que pode salvar um suicídio, pela paciência em compreender mais o outro e amenizar a arrogância e as dores. Amyr Klink um comandante famoso brasileiro, que retrata suas viagens em livros muito bem vendidos pelo mundo, chegou a citar em uma de suas obras que passou por uma dificuldade em seu barco, ele deixou de funcionar, mas para ele o que foi mais difícil naquele momento, era admitir que a falha mecânica tinha sido sua culpa, exclusivamente sua, ou seja, ele não tinha a quem culpar, estava sozinho nesta viagem, e o não encaminhamento de culpa afligia seu ser. Admitir que erramos, é uma tarefa muito difícil. Por isso humildade está completamente desassociada de pobreza. Ser humilde independe da classe social, gênero, sexo, é o elo com índole, caráter. Com as eleições, é momento de ponderar nossa índole, nosso ser, o voto é um instrumento individual, intransferível, sério. Uma decisão impensada, pensando nos própios interesses, repercurte no todo, ai se faz a solidariedade, pensar no próximo, pensar que podemos escolher o melhor pelo todo é a nossa missão. Também existirão aqueles que dirão: Nenhum dos candidatos são ideais. Mas penso que dentre os que estão na coragem de seguir, é preciso escolher, não inutilizar seu principal instrumento de democracia. Mas sim exercê-lo com respeito em primeiro momento a você, acreditar que é possível mudar, justamente para que não se destine a culpa, que foi parcela sua como contribuinte apenas a terceiros.

domingo, 5 de setembro de 2010

Alunos Produzindo-FTC/Ead-Ubaitaba-Ba


Alunos do curso de Pedagogia, expondo as principais atividades de Matemática, detonadoras da construção do conhecimento para crianças de 05 anos, pertencentes a educação infantil.